Regressos a Pátria, Mensageiros de boas novas

O Salmo 126 nos conta parte da história do povo de Israel, que fora levado cativo à Babilônia porque se afastara do Senhor; e o seu regresso ao lar após a libertação dada pelo próprio Deus. Muito interessante ver a emoção do salmista e de todo povo a dizer – “Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.” (Sl 126.1)

Realmente o retorno ao lar é algo incomparável, ainda mais para quem estava cativo em terra estranha.

Ora, e quanto a nós Cristãos dos dias atuais? Por acaso nunca nos afastamos do nosso Deus trocando a pátria pelos prazeres do estrangeiro? Este que vos escreve o fez. E quando lá nos tornamos cativos, lembram-se de quanto desejávamos nosso lugar ao lado do Pai?! Assim foi também o filho pródigo (Lc 15.11-32), porém um dia fomos libertos por Cristo e regressamos a Sião. Agora salvos devemos anunciar a salvação aos que tanto dela necessitam.

Nos versículos 5 e 6 desse Salmo a característica mais marcante está no campo escatológico (ou campo profético), e não apenas no campo histórico como nos versículos que antecedem. O Salmista inspirado pelo Espírito Santo refere-se a um futuro onde a libertação espiritual seria dada por Jesus Cristo através dos que anunciariam o seu evangelho.

“Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.” (Sl 126.5,6)

Este tempo é chegado pois os campos estão brancos! Aos que uma vez libertos foram, é hora de sair a semear a fim de voltar com alegria trazendo consigo as almas para o reino do Senhor.

Nahal Besor um riacho que corre em Neguebe (Sl 126.4)

Por: Jeziel Nunes